5 motivos pelos quais você pede “conselhos” para alguém
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De um modo geral, as pessoas têm uma ideia muito errada sobre “conselho”. Já dizia o velho ditado que ‘se conselho fosse bom, não se dava, se vendia’. E eu concordo.
Conselho não é “achismo” e muito menos opinião pessoal.
(Atire a primeira pedra quem nunca (falou) ouviu alguém dizer: “olha, eu acho que… se eu fosse você faria assim…”)
Conselho não é julgamento e muito menos formulação de respostas prontas.
(Atire a segunda pedra quem nunca (falou) ouviu alguém dizer: “mas como você pôde fazer isso… agora você deve fazer assim…”)
Aconselhar alguém exige a capacidade de análise fria, de identificar todos os elementos que envolvem determinada situação.
(Tenha a certeza de que, por melhor que sejam as intenções, seu amigo irá se apegar apenas ao que você está dizendo, desconsiderando totalmente a visão do todo.)
Aconselhar alguém exige conhecimento técnico específico de forma a levar o aconselhado a buscar dentro de si as respostas que procura.
(Tenha a certeza de que seu amigo provavelmente seguirá a linha da adivinhação e do ‘achismo’ e irá te passar um desfecho que ele acredita ser o melhor, mas desconsiderando que é você quem deve deixar a preguiça de lado e parar para pensar.)
Aconselhar alguém exige o desprendimento do seu campo de visão. Há pessoas que apresentam esta capacidade ao natural, porém, até que ponto vale o risco? Você saberá distinguir? E você, tem essa capacidade para aconselhar alguém?
Aconselhar alguém exige ausência do seu Eu e a aptidão de colocar-se no lugar do outro, deixando de lado as suas referências, experiências e frustrações.
Se você está com problemas e busca um conselho de alguém, digo que o seu inconsciente (que é quem realmente manda na história) na verdade está caçando:
- Um porto seguro para a sua indecisão (medo e insegurança são grandes amigos, e aqui entra o tal do ‘eu não sei para qual lado eu sigo, não sei o que fazer’)
- Um responsável pelas consequências ( o famoso ‘faço o que o outro diz e caso dê errado, apesar de ser a minha vida, a culpa não é minha, é dele’)
- Uma reafirmação da sua decisão (quando a teimosia diz ‘só preciso ter certeza de que estou no caminho certo, logo, preciso de alguém que me diga ‘é isso aí, vai fundo’)
- Uma referência de orientação de vida (geralmente pessoas que apresentam a ausência de orientação dos seus pais ao longo da sua existência, buscam nos outros o que os seus responsáveis não ofereceram e aqui entra a célebre frase ‘me dá um conselho’)
- Uma alusão a uma autoridade (geralmente pessoas que tiveram pelo menos um de seus pais com perfil autoritário e impositivo, desenvolvem a necessidade de sempre ter alguém para ‘mandá-lo’ fazer algo e não conseguem pensar por si só e tornam-se dependentes da direção alheia)
Todo aquele que não tem capacidade de administrar os seus próprios problemas, provavelmente não será capaz de aconselhar ninguém. (À propósito, você sabe a real diferença entre problemas e dificuldades?)
Ou seja, ao invés de procurar um amigo, procure alguém que realmente tenha condições para ajudá-lo.
Procure um profissional. Procure o aconselhamento psicanalítico. E liberte-se.
Ou viva de opiniões alheias. E aprisione-se.
A escolha é sua.
Ligue SAP – serviço de aconselhamento psicanalítico.
Grande abraço,